Ações que impactam o futuro

Há um antigo e famoso provérbio que diz que “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras”. Isto porque, antigamente, sua árvore levava de 80 a 100 anos para dar frutos. Com pesquisas e a evolução das tecnologias, o ditado foi atualizado, e hoje quem planta tâmaras, poderá colhê-las em 10 anos. Nossas ações têm impacto, as vezes plantamos, não necessariamente para nossa colheita, mas, para o próximo.

Trabalhamos para o meio ambiente em uma constante busca pelo equilíbrio na bacia do Paraíba do Sul, com diversas formas de atuar, com a união de esforços e a muitas mãos. Seja por ações realizadas há 10, 20, 30 anos, das quais conseguimos ver resultados agora, seja pelas quais nos dedicamos hoje, que impactarão as futuras gerações: nosso propósito de atuar em prol da preservação, recuperação e conservação dos mananciais da bacia do Paraíba se perpetua. O CEIVAP está há quase 30 anos nessa missão!

Nesta edição trazemos realizações, ações e muito do que está por vir! O CEIVAP aprovou em 2021 seu Plano Integrado de Recursos Hídricos, com projetos para os próximos 15 anos, e desde então iniciou-se o desafio da implementação de tudo que foi planejado. Em resumo, as páginas desta revista apresentam um balanço das atividades de 2022 – no âmbito da bacia do Paraíba do Sul – com o andamento de programas e projetos vigente, e perspectivas para o futuro.

A “Pelas Águas” destaca em sua capa o Programa de Investimento em Serviços Ambientais para Conservação e Recuperação de Mananciais na bacia do Paraíba do Sul, apresenta o Programa Mananciais, sua trajetória e os desafios do processo. Por meio do Programa, o Comitê tem investido em infraestrutura verde para produção de água em quantidade e qualidade.

A revista traz ainda informações detalhadas sobre o processo de enquadramento na bacia do paraíba do Sul, sobre a rede de monitoramento de quantidade e qualidade das águas na bacia, e sobre o Plano e Programa de Educação Ambiental. Pauta também a participação dos representantes do CEIVAP no XXIV Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB) e na Expedição Nascentes do Paraíba.

Por fim, a publicação apresenta artigos de opinião “Segurança hídrica no Estado do Rio de Janeiro: Ações, desafios e perspectivas para o futuro”; “A importância da represa de Chapéu D’uvas”; e a “A trajetória do Programa Mananciais e o desafio de garantir água em quantidade e qualidade para todos”.

Boa leitura!

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