Nas últimas seis décadas, a área da bacia do Rio Paraíba do Sul teve uma expansão demográfica considerável e um grande e diversificado desenvolvimento industrial. Tais processos geraram impactos ambientais diversos, especialmente vazamentos de produtos tóxicos, e, como consequência, há 26 anos, três populações das espécies surubins-do-Paraíba estão em vias de extinção local ou já desapareceram.
Nesse panorama, em 1999 o Projeto Piabanha instituiu, na Estação que compõe o seu banco genético vivo (Banco “Exsitu”), um programa composto por espécies de peixes ameaçadas de extinção da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. O objetivo é restabelecer populações no ambiente natural a partir de repovoamentos licenciados e controlados. A iniciativa começou com a colaboração do projeto com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA)/ICMBIO e a Universidade de Mogi das Cruzes, baseada na política Pública PAN Paraíba do Sul. Desde então, vem sendo mantida por meio de parcerias com diversas instituições.
Com o tempo e a interrupção de parcerias e patrocínio, o projeto perdeu em capacidade administrativa de custeio para manutenção do banco genético, e iniciou uma busca por novos apoiadores e patrocinadores, para que não seja necessário medidas de desmobilização e interrupção das atividades de quase 26 anos do Projeto Piabanha.