MPRJ promove reunião para discutir medidas de prevenção aos efeitos das chuvas em Petrópolis
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) se reuniu, nos dias 11 e 12 de julho, com representantes do Estado e do município de Petrópolis/RJ, para cobrar das autoridades a adoção de ações preventivas aos alagamentos e deslizamentos provocados pelas chuvas na cidade. Foram realizados dois encontros para discutir a realização de obras de macrodrenagem e a aquisição de um radar meteorológico de alta precisão, que auxilie as autoridades públicas na evacuação de áreas de risco.
No primeiro dia de encontro, a promotora de Justiça Zilda Januzzi, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Petrópolis, reuniu-se com representantes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura e Obras (Seinfra), Procuradoria do Município, Cohidro e Comitê Piabanha para acompanhar as medidas referentes aos estudos de melhoria da macrodrenagem dos rios Quitandinha, Piabanha e Palatino, obras da rua do túnel, recuperação do túnel extravasor e desobstrução de bueiros e galerias.
A representante do Comitê Piabanha pontuou a necessidade de medidas urgentes para o próximo verão, já que o assoreamento das calhas está evidente, sendo necessária a dragagem de montante para jusante. Afirmou também que os bueiros e galerias continuam entupidos, conforme observado na última vistoria nas áreas das bacias afetadas. Por fim, o MPRJ solicitou ao Município a apresentação de um plano de trabalho para a desobstrução dos bueiros e galerias.
No segundo dia, Vanessa Katz, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Petrópolis, e a procuradora de Justiça Denise Tarin, coordenadora do projeto “Morte Zero”, encontraram-se com representantes da Defesa Civil municipal, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Aeronáutica, para acompanhar a aquisição, operação e manutenção de radar meteorológico de alta precisão, como forma de melhorar o sistema de alerta e alarme na cidade. O objetivo é que as previsões sejam mais precisas e possam auxiliar na tomada de decisão e na informação à população com maior antecedência sobre um possível desastre.
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