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Países da América do Sul se reuniram no dia 14 de dezembro, em Brasília (DF), para discutir uma agenda para desenvolver a gestão hídrica no continente. Os resultados serão apresentados durante o 8º Fórum Mundial da Água, em março de 2018.
A necessidade de integrar informações hidrológicas e ampliar sistemas de alerta sobre questões hídricas especialmente em eventos extremos são alguns dos destaques da agenda trabalhada entre os países sulamericanos. "Queremos avançar no continente de uma forma condominial", considera Luiz Amore, assessor internacional da Agência Nacional de Águas (ANA).
Amore explica, no entanto, que a discussão envolvendo formas de avançar nos processos de cooperação entre os países não colide não as ações do Processo Regional no âmbito do 8º Fórum, que estão fazendo diagnósticos e sintetizando documentos da América do Sul em gestão hídrica.
Dentro da programação do 8º Fórum a expectativa é que os debates envolvendo agenda de cooperação entre os países sejam realizados em uma sessão especial conjunta entre América do Sul, Central e Caribe, de acordo com Luiz Amore. "Estamos avaliando se a CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] também vai participar, já que oferece uma proposta ministerial, mais política, e nosso discurso nas agendas de cooperação entre países possui caráter técnico", pondera.
O consultor do 8º Fórum Og Arão apresentou as estruturas temáticas do evento e falou a respeito dos processos Regional e Temático. O coordenador do subprocesso Parlamentar, Félix Domingues, enfatizou que o Processo Político reúne autoridades, chefes de estados, de governo, ministros, diretores de agências de água e meio ambiente, governadores, prefeitos, juízes e promotores.
Esse foi o segundo encontro do grupo sulamericano para tratar dessa agenda de cooperação. Apenas Venezuela, Suriname e Guiana Francesa não estiveram presentes, todos os demais países da América do Sul foram representados. O primeiro evento ocorreu em Montevidéu, no Uruguai, em agosto.
A Oficina foi organizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ligada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Fonte: World Water Forum
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