Ed. 33 | 30 de outubro de 2017

Ministro alerta para gravidade da crise hídrica

Assunto foi pautado em seminário sobre saneamento ambiental

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, alertou na última sexta-feira (27/10), em São Luís (MA), que a mudança do clima, junto com a destruição de florestas, de nascentes, a poluição, assoreamento e a utilização excessiva da água dos mananciais são as principais causas da crise hídrica enfrentada hoje em várias regiões do país. O ministro fez a abertura do Seminário Estadual sobre Saneamento Ambiental no Estado do Maranhão, que reuniu, na capital maranhense, representantes do Ministério Público do Maranhão, magistrados, dirigentes dos órgãos estaduais de saneamento e organizações não governamentais.

Para o ministro, a solução dos problemas envolvendo a crise hídrica e o saneamento básico requer o envolvimento de todos: governos, legisladores, sociedade civil, setor privado e academia. Em sua fala, enfatizou que as ações de saneamento devem ser vistas como um conjunto de ações técnicas e socioeconômicas, de saúde pública, com o objetivo de alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, para promover e melhorar as condições de vida rural e urbana.

Atlas Esgoto

O Atlas Esgotos, que faz um diagnóstico da situação do saneamento no país, foi apresentado pela diretora de Planejamento da Agência Nacional de Águas (ANA), Gisela Forattini, mostrando a situação de 110 mil quilômetros de rios no país que estão com a qualidade de água comprometida. O trabalho concluído, abrangendo 5.570 municípios brasileiros, mostra que grande parte dos rios estão com a qualidade da água comprometida pela falta de tratamento de esgotos. órgãos estaduais de saneamento e organizações não governamentais.

O Atlas Esgotos é um trabalho feito pela ANA em parceria com a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, com a colaboração de várias instituições federais, estaduais e municipais.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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