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A Agência Nacional de Águas (ANA) divulgou no dia 11 de dezembro seu Relatório de Segurança de Barragens (RSB). Os estudos mostram que 68% das edificações submetidas à Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) apresentam Dano Potencial Associado (DPA) alto e 23% delas estão agrupadas na Categoria de Risco (CRI) alta. De acordo com o relatório, há 909 barragens no país que apresentam tanto a CRI como o DPA elevados, o que representa 19% delas. Em relação ao relatório anterior, houve aumento de 26% do número de barragens classificadas nas duas categorias.
O documento aponta que a quantidade de barragens no país que preocupam os órgãos fiscalizadores aumentou em 2018. Dezoito deles listaram um total de 68 barragens como “críticas”. No relatório anterior, de 2017, foram apontadas como críticas 45 barragens. Em 2016, eram 25. Esse aumento pode refletir maior inclusão de dados, bem como expansão das atividades de fiscalização.
A maioria das barragens que preocupam os fiscalizadores de todo o país, entre órgãos estaduais e federais, apresenta problemas de baixo nível de conservação da estrutura. No entanto, existem outros motivos para a classificação, como insuficiência do vertedor ou ausência de empreendedor. O RSB 2018 lista os motivos de preocupação apresentados pelos fiscais.
Neste ano também foi registrado aumento no número de entidades fiscalizadoras que listaram as barragens que mais os preocupam (18 fiscalizadores, contra 13 em 2017 e nove em 2016). Em relação ao RSB 2017, 25 barragens continuam preocupando os fiscalizadores e 20 foram retiradas da lista. Porém, outras 43 barragens foram incorporadas à listagem. Ao todo, 60% das barragens que preocupam os órgãos fiscalizadores pertencem a órgãos e entidades públicas, nas esferas federal (18 barragens), estadual (18) e municipal (4).
Acesse aqui o relatório.
Com informações da Agência Nacional de Águas
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